segunda-feira, 30 de março de 2015

Guia dos Pincéis de Base - ATUALIZADO

No mundo infindável da maquilhagem, existem inúmeros produtos com a mesma função, e com certeza já repararam que existem pincéis de formatos muito diversos com a mesma designação: "pincel de base" (ou fond de teint).

Todos eles servem para aplicar a base, mas a realidade é que podemos obter acabamentos e graus de cobertura diferentes, dependendo daquele que usarmos.

Outro aspeto importante é que uma determinada textura/fórmula de base pode ser mais fácil de aplicar com um pincel do que com outro, mas essas considerações são relativas, e dependem da técnica de cada um.

O meu objetivo de hoje é deixar a minha opinião relativamente aos quatro tipos de pincéis de base que uso, especificando como devem ser utilizados, qual o grau de cobertura que consigo com cada um, e ainda qual o tipo de base que considero que se adapta melhor a cada um deles. Qualquer destes pincéis pode servir para aplicar bases líquidas e em pó (solto ou compacto).

Desta forma, espero ajudar muitas de vocês a escolher o pincel mais adequado.

Mas lembrem-se, este é o meu testemunho, não uma verdade absoluta.

Antes de falar dos pincéis, quero dizer-vos que deve aplicar-se uma pequena quantidade de base de cada vez, começando-se pelo centro do rosto (que normalmente necessita de mais cobertura) e estendendo para fora, caso contrário o resultado poderá não ser o melhor.

Vamos, então, ao que interessa.

Pincel Língua de Gato

É o mais tradicional, provavelmente o mais utilizado por profissionais e o mais conhecido pelo público em geral, já que grande parte das marcas o vende.
Um bom pincel deste género deve ter cerdas bem macias, mas com alguma firmeza. Não deve ser demasiado volumoso para não colocar uma camada espessa de produto e para não deixar marcas de cerdas no rosto.
Utiliza-se em movimentos de vaivém ou com pequenos toques (principalmente em zonas que precisem de cobertura extra).
É o ideal para peles reativas, desidratadas e que estejam a precisar de fazer esfoliação, já que o movimento pode ser suavizado de modo a levantar o mínimo de peles mortas possível e a não ativar a coloração das zonas mais sensíveis.
Funciona muito bem com texturas bastante fluidas (com pouco ou nenhum pó na composição), podendo as mais densas ser um pouco difíceis de trabalhar com este utensílio. Consegue um efeito bastante natural.

O que uso (marca Da Vinci):




Pincel Redondo

Este formato é mais recente, mas é já usado por muitos profissionais tanto para aplicar a base como para poli-la (é passado pelo rosto sem qualquer produto e depois de a base já ter sido aplicada por outro método, para aperfeiçoar o aspeto da tez).
Deve ser utilizado em movimentos circulares, e consegue uma cobertura média, embora com um efeito natural. Gosto de utilizá-lo em peles com algumas imperfeições, mas sem sinais de sensibilidade e desidratação.
Aplica texturas densas sem dificuldade.

O que uso (marca Sephora):






Pincel Kabuki

É muito semelhante ao anterior, mas consegue uma maior cobertura, ficando a pele com um aspeto menos natural. É aquele que menos uso.

O que uso (marca Royal & Langnickel):




Pincel Duo Fiber

Tal como o nome indica, é um pincel com dois tipos de cerdas: as naturais (que são mais curtas e servem de suporte às segundas), e as sintéticas (que são mais compridas e existem em menor quantidade). Apenas as cerdas sintéticas tocam no produto e o difundem no rosto.
Usa-se em movimentos circulares e aplica com mais facilidade texturas fluidas.
Consegue um aspeto muito natural e uma cobertura leve, motivo pelo qual costumo utilizá-lo em peles com poucas imperfeições.

Os que uso (marca Da Vinci):










2 comentários:

  1. Boa explicação :)
    Também não gosto de usar kabukis com base...uso com BB Cream e adoro o efeito :)


    http://arcoirisnumbatom.blogspot.pt

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    Respostas
    1. Muito obrigada! =)

      Não costumo usar BB Cream, mas acredito que o efeito fique bem melhor. ;)

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